Letramento literário como prática: o papel da mediação na formação do leitor

Ludimilla Barros Andrade Silva
                                                                              
Resumo
A literatura é um instrumento propiciador de liberdade, uma rica experiência que podemos desfrutar e que, além do prazer, nos faz refletir e tomar consciência do nosso papel na sociedade. Logo, propomos privilegiar o texto literário no espaço escolar por acreditarmos que coopera para o processo de formação de leitores autônomos, questionadores e observadores da realidade e do mundo do qual faz parte. Nesse sentido, defendemos o letramento literário como uma experiência necessária, pois acreditamos que a literatura é um bem incompressível e um direito de todos, como frisa Candido (1995). Pensar no letramento literário na escola é uma forma de fomentar sentidos às práticas de leitura na sala de aula, desenvolvendo a formação crítica do leitor, ampliando a sua competência leitora; contudo, importa conceber uma mediação que aproxime o leitor dos textos literários. Dessa maneira, a presente pesquisa intervencionista buscará ultrapassar a atividade mecânica da leitura do texto ao promover o contato do aluno com a literatura, enquanto objeto de ensino com vistas ao letramento. Assim, propomos sistematizar práticas de mediação da leitura que permita aos alunos a atribuição de sentido ao que leem e seu compartilhamento. Para tanto, adotamos a sequência básica de leitura descrita por Cosson (2014), também nos debruçamos nas obras de Kleiman (2002; 2005; 2011), Cosson (2018), Colomer (2003; 2012), Solé (1998), Lajolo (2000; 2007), Soares (2009; 2017) Freire (1996; 2011), Bajour (2012), Candido (1995), entre outras.

Palavras-chave: Letramento. Mediação. Leitor.

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